sexta-feira, 17 de maio de 2013

A identidade do outro

"Gosto de viver com um sorriso no rosto"
Carla Trabazo



Em entrevista com Liliane Sena, uma jovem de 20 anos e estudante de jornalismo da Unijorge, cheia de sonhos e expectativas, ela revela um pouco mais sobre si: suas projeções,  hobbies, visões e interesses.

Quem é Liliane Sena?
- Uma doida que veio do interior, que tem muitos sonhos e, às vezes, viagens, mas gosto muito de ir em busca dos meus objetivos. Gosto de viver com um sorriso no rosto. Acho que o que mais me descreve é o meu sorriso.

O que você faz?
- Estudo, faço jornalismo, vivo na correria de sair da faculdade e ir direto pro estágio, que acaba sendo minha “academia” também.

Você tem algum hobby?
- Gosto muito de dançar e cantar, mas dentro do meu quarto, sozinha. É meio que um tipo de “fuga”. Já fiz dança; ginástica no colégio e gostaria de viajar mais. Gosto também de todos os esportes, de acompanhá-los, principalmente o futebol.

Você tem algum sonho, além do de se tornar jornalista?
- Tenho uma vontade meio frustrada de ser atriz. Antes de jornalismo, já quis ser atriz. Já fui chamada para fazer teatro aos 12 anos, mas minha mãe não deixou.

Quando você veio a Salvador?
- Sou de Conceição de Almeida, mas nasci em Santo Antônio de Jesus e ainda estudava em Cruz das Almas, eram três cidades diferentes. Vim para Salvador aos 9,10 anos, no final de 2002, com meus pais, porque Salvador tem melhores condições de estudo do que no interior.

De onde surgiu a sua paixão por esportes?
- Meu pai é apaixonado por esporte e, desde pequena, me fez acompanhar os jogos. Eu, então, me identifiquei, principalmente pelo amor ao Bahia. O ambiente do colégio influenciou também, porque foi quando comecei a ter um maior contato com esportes, como ginástica, que fiz por três anos. Hoje, no entanto, acho muito melhor cobrir um esporte do que ser atleta.

Em qual área do jornalismo você pensa seguir?
- Gosto da área de apresentação e reportagem, descobri uma facilidade em rádio e, se o mercado permitir, quero seguir a área de esporte, mas não fecho as portas para outros segmentos.

O que pensa de Salvador?
- Quando morava no interior, meu sonho era morar em Salvador, achava o máximo. Continuo gostando da cidade, ela tem tudo para ser bonita, mas é mal cuidada, deveria ser dada uma maior atenção a ela. Não penso, no entanto, continuar morando aqui, quero ir para o Rio de Janeiro.
"O primeiro jogo no templo Maracanã a gente nunca esquece"

De onde veio esse amor pelo Rio de Janeiro?
- Sempre gostei muito de televisão, principalmente novelas das 8, como a de Manoel Carlos. Tive meu primeiro contato visual da cidade com uma novela dele e, em 2008, visitei pela primeira vez o Rio. Meus tios de lá me levaram para conhecer os pontos turísticos a partir de uma visão carioca, que é bem diferente. Visitar o Maracanã também me deslumbrou, vendo esse “negócio” do esporte estar vinculado à cidade. Assim como Salvador, o Rio tem defeitos, mas é a minha segunda casa, me senti acolhida.

Você acha que possui algum talento?
- É muito difícil você dizer que tem um talento ou não. Mas eu herdei uma coisa de uma pessoa que não tive oportunidade de conviver: o meu avô. Ele foi advogado e político e falava muito bem em público e improvisar. Acho que essa foi uma herança boa. Sinto por não ter podido conviver com ele, mas ele vive comigo espiritualmente.

Aonde você se vê em 7 anos?
- Me vejo no Rio de Janeiro e trabalhando na área de esporte como jornalista, quem sabe num canal de TV. Projeto isso para mim, porque é o que quero. No lado pessoal, quem sabe, já estou com uma família formada, vai saber...

Você possui alguma crença?
- De crer, acredito em Deus, porque sou católica e creio que a fé é uma coisa que me representa e me move muito. É muito bom ter alguém em quem acreditar.

O que pensa do mundo atual?
- Vejo o mundo como uma loucura. A cada dia, o ser humano me surpreende mais. As pessoas hoje em dia, têm atitudes que me chocam, seja positiva ou negativamente.

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