sábado, 25 de maio de 2013

Nathália Telmo - entrevista


Quem conhece Nathália Telmo sabe que ela é uma pessoa de personalidade forte e de firmes convicções. Basta alguns minutos de convivência para perceber sua presença marcante, com um tom de voz potente que faz com que as atenções se voltem para ela. Muito prática e dona de uma “tecla SAP” invisível que a faz esclarecer qualquer fala que não tenha sido bem interpretada, essa jovem estudante de jornalismo revelou na entrevista ser bastante ligada à família.

Nathália é carioca, filha de um gaúcho com uma baiana e mora em Salvador desde os dois anos de idade, quando saiu de Porto Alegre e veio para cá. Essa mistura de culturas tão fortes do Brasil influenciou seu jeito de ser e a faz afirmar com orgulho : “sou a representação da cultura brasileira”. 

Nathália e sua irmã | Foto: arquivo pessoal
A relação com a família nem sempre foi tão boa como é hoje. Como tantas famílias brasileiras, seus pais vivem separados, e Nathália escolheu morar com seu pai e seu irmão de 15 anos. “Meu pai teve uma filha fora do casamento, que mora em Itapetinga (BA), e que eu só conheci quando ela tinha 4 anos”, relembra. O reconhecimento da irmã, hoje com 9 anos, revelou-se numa grande afinidade e amizade entre as duas. “Quando a gente se encontra é uma festa, a gente mata a saudade”, admite com um sorriso no rosto.   


Sua rotina é dividida também entre o trabalho e o namoro de 6 anos. Após as aulas na faculdade, Nathália se dirige ao emprego de 6h numa academia de ginástica, perto de sua casa em Stella Maris. Cabe a ela cuidar da parte comunicacional, administrar as redes sociais da empresa e criar campanhas para os alunos. O que ganha é focado em atividades de lazer e nas compras de utensílios de sua futura casa com Laísio, seu parceiro. 
Nathália em um dia colorido | Foto: Érica Fernandes
Com a franqueza em admitir que está “presa na zona de conforto”, Nathália resume o que costuma fazer nas horas vagas. Cinema, shows, festas nas casas de amigos – atividades práticas para quem mora longe do centro e não está habituada a programas mais alternativos. “Acho que fora de Salvador a gente tem mais opções, aqui o custo de vida é alto para o lazer e a cultura”, rebate.  


Foi assim que, numa manhã nublada de maio, Nathália pintou em cores o seu lado desconhecido por nós.

Érica Fernandes

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