Por Laís Nogueira
Estudante de jornalismo, Lorena faz transparecer o amor pela profissão nos primeiros olhares, quando fala sobre o assunto. A paixão por passar informação para as pessoas, o desafio pessoal e profissional de se tornar uma repórter, trazem realizações e movem seus sonhos.
Nascida em Salvador, com a mãe do
interior e pai nascido na capital baiana, ela viveu distante o dia-a-dia da cidade. Moradora de Dias D'Ávila desde os 3 anos, estudou durante 11 anos em Camaçari. Foi lá que
aprendeu também a ser mais independente, se virar com menos ajuda dos seus
pais, andar de ônibus, enfim. Apesar da dedicação e da autonomia que foi
ganhando junto com a idade, contou: “Eu gostava de depender dos meus pais, vivi
e curti muito a minha infância, sempre gostei de ser criança e valorizava muito
essa época!”
Quando perguntada sobre Salvador e suas transformações ela relembrou que nos fins de semana, quando vinha
visitar sua família já percebia o crescimento urbano e físico, construções
dominando bairros e avenidas da cidade. Entre essas mudanças, observou que com
o passar do tempo o trânsito piorou muito. Contou que quando vinha encontrar a
família, que mora em Salvador, o tempo de deslocamento já era incômodo, tanto para
ela quanto para seus tios e primos.
Eclética em seus gostos musicais,
essa menina de muitos sonhos contou sobre a importância da música na
sua vida. “Sempre gostei de música, durante a minha pré adolescência adorava rock.
Ouvia muito Pitty e Charlie Brown.” Com o passar do tempo os gostos mudaram um
pouco: “Gosto de música internacional mas hoje em dia ouço bastante música nacional, adoro descobrir novos
talentos e contextos musicais. Dou muito valor aos artistas do meu país e da minha cidade. Entre os meus preferidos atualmente estão:
Maglore, Clarice Falcão e Tiê.” E acrescenta: “Na Bahia não se pode ser avesso
aos variados grupos musicais, a diversidade de ritmos é muito grande, é
importante conhecer e respeitar.”
Mesmo determinada e focada nos seus objetivos, ela não esquece de contribuir com o bem do outro. "Não importa qual é o
seu tipo sanguíneo, basta você ser o tipo de pessoa que se importa com o
próximo. Do tipo que se importa o suficiente para se informar mais sobre o
assunto e deslocar-se até um posto de atendimento e gastar aproximadamente 45
minutos com um procedimento que pode representar diversos anos a mais na
vida de alguém."
Lorena Dias, em uma palavra: “Não
consigo me definir em uma palavra. Posso dizer que sou uma pessoa de múltiplas
palavras. Sou muito comunicativa. Mas se pudesse dizer o que me define, com
certeza minha família, minhas amizades e a profissão que escolhi. São coisas
que eu dou muito valor”
“Acho que um liquidificador me
define (risos), porque mistura de vários ingredientes.”
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