Uma viagem pelo mundo do futebol

 "Não me vejo atuando em outra área se não a esportiva.”

Ele tem a bondade no sorriso. Sentamos no fundo da sala para o nosso primeiro encontro comungando do mesmo amadorismo, entrevistar e ser entrevistado.

Um jovem rapaz cheio de sonhos na cabeça, magro, olhos azuis, movimentos sempre discretos, gesticula pouco, dono de uma timidez que esconde o maior sonho: de ser um grande jornalista esportivo.  Tem como referência o jornalista Paulo Vinicius Coelho que comanda um programa esportivo no canal ESPN.

Eis João Manuel Diniz de Melo um cara reservado que  diz ser extrovertido (quando tem intimidade) , brincalhão e respeitoso com as pessoas. Basta visitar seus álbuns de fotografias para perceber o quanto ele gosta de encontros com os amigos, praia e futebol. 

João assistindo Futebol/Foto Arquivo pessoal

Orgulhoso de ser Sergipano foi criado em Salvador tendo como quintal de sua casa a praia de Stella Mares. “Minhas raízes estão muito ligadas a Salvador”  declara João com imensa satisfação. Também sem formalismos, com um olhar um pouco triste falou da falta de respeito dos baianos pela cidade. “A educação da população vem atrapalhando o dinamismo da cidade”. Sobre política me contou que já teve inclinações pelo PT, contudo depois dos últimos escândalos prefere não se pronunciar.

A identidade maior desse futuro jornalista esportivo é sem dúvida alguma a sua educação, que consegue ser maior que sua timidez. Isso é profundo em João como também a  sua relação com a família.

-Como é sua relação com a família?

Muito boa. Lógico que existem alguns problemas do dia a dia como em qualquer outra família, no entanto, não muda o respeito e o amor da minha parte com eles e vice versa.

-O que gosta de fazer quando está em casa?

Assisto televisão, jogo vídeo game, leio a revista Super Interessante que eu viajo muito nas suas matérias, e às vezes fico conversando com meus pais sobre diversos assuntos em casa.

-Qual sua relação com a cidade de Salvador?

Apesar de não ter nascido aqui, moro em Salvador a muito tempo, por isso me sinto um soteropolitano completo, e a cidade já se tornou meu lar, minhas raízes estão muito ligadas a Salvador.

-Nas horas vagas qual é o programa preferido?

Gosto muito de jogar futebol com meus amigos, nas horas vagas gosto de passear com a galera e me divertir, ir a praia, na praça e ficar de resenha com o pessoal.

-Em qual área do jornalismo pretender atuar?

Com certeza na área esportiva, desde pequeno sou fascinado por futebol, falo muito sobre esse assunto, por isso não me vejo atuando em outra área se não a esportiva.

PVC inspiração de João/Foto Internet

-Daqui a 10 anos, aonde você quer chegar?

Quero ter grande reconhecimento profissional, chegar aonde poucos chegaram. Viajar pelo mundo do futebol a fora, fazer reportagens sobre os times estrangeiros, estar lado a lado com as feras do futebol mundial, mostrando para todo o mundo a beleza desse esporte maravilhoso.

-Essa sua relação com esporte veio de quem?

Uma parte veio do meu pai que gosta muito de esportes, a outra dos meus amigos que também curtem muito, principalmente futebol, por isso todo esse meio em que cresci me motivou a gostar tanto assim dos esportes.

Aguero ídolo no esporte/Foto Internet

-Quem são seus ídolos no esporte, nas artes e no jornalismo?

Meu ídolo no esporte é um jogador argentino chamado Sergio Agüero. Já nas artes gosto muito do cantor americano Stevie Wonder, é um gênio das artes musicais além de ser um grande exemplo de superação, no jornalismo sou grande fã do jornalista Paulo Vinicius Coelho, grande jornalista da minha futura área, o esporte.

-O Brasil tem jeito João? O que você acha que precisa mudar nesse país?

Pode até ter jeito de mudar, porém, é bastante improvável que mude, por que grande parte da população brasileira é pouco pensante e pouco atuante para a tentativa de se criar um país melhor e mais estruturado. Para que as mudanças aconteçam, é preciso toda uma reeducação do povo, além da reorganização politica em todo o Brasil.

-João Manuel  em apenas uma palavra?

Sonhador

Por Antônio Athanazzio