sábado, 25 de maio de 2013

Entrevista com Érica Fernandes

Por: Meryi Saenz





Érica na faculdade |  Foto: Meryi Saenz


Carioca, seguidora da boa música Brasileira, Érica é uma estudante de jornalismo que chegou na Bahia  quado  ainda era uma criança.Tímida e deixando um ar de tranquilidade e paz pelo seu jeito de falar e de escutar. Ela, fala da sua vida e compartilha seus pensamentos, sentimentos e planos para o futuro nessa entrevista.


 Há quantos anos saiu do RJ, e por quê?
Saí de lá com 9 anos, quando meu pai ficou desempregado e conseguiu um trabalho aqui em Salvador. Ele conhecia um amigo que o indicou para uma empresa de engenharia mecânica daqui e ficamos até hoje.


O que você poderia falar sobre o Rio de Janeiro para as pessoas que ainda não o conhecem?
Como eu saí de lá muito pequena e cresci aqui, não me sinto com muito conhecimento para falar do RJ, até porque não gosto de contribuir para esses estereótipos da cidade e do carioca. Mas o que me encanta muito é a beleza natural, esse misto de morro, praia e vida urbana. Tudo reunido num só lugar.

Érica na direita, em seu aniversário |  Foto: arquivo pessoal 
  Saudades do Rio? Por quê?
Tenho saudade dos meus parentes, que estão todos lá. Quando eu era mais nova sentia falta deles nas festas de aniversário. Minha família não é grande e já perdi meus avós, mas guardo lembranças boas dessa época de convívio mais próximo.


Você já é quase baiana, gosta de Salvador?


Aprendi a gostar da cidade, mas sei que ela poderia oferecer muito mais em termos de qualidade de vida. E para saber disso a gente não precisa sair do país, mesmo no Brasil existem cidades muito melhores para se viver dignamente. Por aqui gosto de conhecer lugares novos e perceber o contraste entre o novo e o velho nas construções, as intervenções urbanas, ver a cidade com mais sensibilidade, para não sucumbir à rotina estressante dos engarrafamentos.



Como é um dia da semana de Érica?

Ah, sou bem pacata, não gosto de perder noite à toa, costumo dormir relativamente cedo. Durante a semana é faculdade, estágio e esporadicamente reunião do grupo de pesquisa, mas gosto de quebrar a rotina desses dias de vez em quando fazendo algum programa de lazer. Também costumo ler muito no ônibus durante esses trajetos, e sempre tenho um livro e um fone de ouvido comigo na bolsa.   

Foto: arquivo pessoal
                                                                          
 Por que jornalismo?
Por que não? Eu estava insatisfeita na área que me graduei antes, sempre tive uma queda pelo universo do jornalismo, gosto de aprender, de conhecimento, de conteúdo e acho que é uma profissão muito importante para a sociedade, quando usada corretamente.

   

 E no final de semana, gosta de fazer o quê?

Eu gosto de fazer passeios ao ar livre, tipo pedalar na orla de bicicleta, ir à praia, ir a shows... Dependendo da semana que tive, também gosto de ficar em casa e relaxar, ver algum filme, passear com minha cachorra, navegar na internet e baixar músicas.




Me fale alguns de seus artistas favoritos?

De música? Ah, não tenho mais isso de ídolos, é tudo fase. E como hoje podermos baixar na internet vários álbuns de vários artistas ao mesmo tempo, às vezes nem dá mais para acompanhar a história de uma banda. Tem as do coração, que eu já ouvi muito, como Legião Urbana, Smiths, Cure, Nirvana... mas atualmente estou numa fase de valorização da música brasileira e de alguns artistas independentes, como Wado, Bárbara Eugenia, Céu...
 
O que pensa da política?

Acho importante ter um acompanhamento e saber o que está acontecendo, independente da área de atuação, porque é um assunto que mexe com todos. Não tenho posicionamento definido, porque costumo ponderar sempre os dois lados da moeda.


  Como você se imaguina no futuro?
Não gosto de fazer planejamentos a longo prazo, mas espero que eu esteja bem, morando sozinha ou acompanhada, atuando em algo que eu goste e com independência financeira para ter liberdade de fazer coisas que me dão prazer.
 
 
E filhos... quantos?

Não sei. Se eu tiver, talvez um só. Acho muita responsabilidade colocar um ser no mundo e cuidar para que ele siga um caminho bom na vida. Acho que a pessoa para ser mãe/pai tem que estar muito preparada psicologicamente para não passar à criança os seus traumas e medos e perpetuar um comportamento ruim. O que mais tem por aí é criança sem atenção, fazendo birra, pais ausentes e desestimulados. Mas também sei que se pensar demais no assunto ninguém teria filho. 

 Gosta de viajar?  Quais são os lugares que dejaria conhecer no decorrer de sua vida e por que?

Adoro viajar, conhecer lugares novos, ver outras culturas. Gosto de viajar pelo Brasil, mas também gostaria de conhecer mais os outros países, como a Grécia, Itália, Portugal, Inglaterra... e alguns da América Latina. Não tem isso de escolha, o que surgir a oportunidade primeiro, se eu não conhecer, não tem por que não topar. A não ser que seja o Iraque ou algo parecido, hehe. Gosto de viajar, mas também gosto de voltar para casa.
 

  













  


  


                                                                    


          

                                                                           
  






           




















Nenhum comentário:

Postar um comentário