segunda-feira, 20 de maio de 2013

Seu Mundinho Encantado





Jornalista em formação, com um jeito manso de ser, se fosse mineira a expressão “comer quieto” lhe cairia bem, mas essa é uma baiana de personalidade forte, que ama a vida, a família, os amigos e que nasceu com o dom de buscar a felicidade, sempre.



TF - Nome, data e ano de nascimento, cidade natal.

LG - Luana Gazineo. 23 anos (07/12/ 1989). Salvador - BA

TF - O que não pode faltar no seu dia-a-dia?

LG - Novidade. Quando não tem novidade, eu a invento. Amo fazer planos e odeio rotina.

TF - Por qual motivo escolheu jornalismo?

LG - Fiz teatro muito tempo e sempre achei que meu destino era ser atriz. Gostava de viver um mundo imaginário, mas cresci e resolvi tornar a imaginação real.
Na adolescência tive uma grande fã jornalista chamada Liliane Prata. Admirava o trabalho dela e tudo o que ela fazia. Eu queria ser igual: ter um blog, escrever livros, ser colunista, inventar histórias, viajar e o mais importante, sair da rotina. Achei que tudo isso seria possível no Jornalismo.

TF - Sua perspectiva quanto ao curso, experiências adquirida, antes de entrar na faculdade tem sido correspondida?
Luana e alguns lugares que morou: Paris, Europa e Estados Unidos

LG - Eu terminei a escola muito cedo e com apenas 16 anos fiz vestibular para Jornalismo, entrando na faculdade com 17. Eu gostava do curso, mas no fundo sentia uma vontade grande de conhecer o mundo, outros lugares, outras culturas, outras pessoas. Então tranquei a faculdade e fui fazer intercâmbio nos EUA. Em apenas 10 meses morei em mais de 5 Estados diferentes. Depois morei mais 10 meses em Paris e viajei pela Europa. Voltei para o Brasil com uma grande bagagem nas costas, uma visão maior do mundo e mais madura, percebendo que Jornalismo é realmente o que amo e o que quero fazer para o resto da vida.
   
TF - Dentro do jornalismo, o que você se vê fazendo?

LG - Eu sempre achei que uma Luana só é muito pouco para realizar todos os meus desejos. Gosto de TV, de escrever, de inspirar as pessoas, de conscientizar sobre meio ambiente e vida em sociedade.Ainda não me descobri em um só campo específico. Se pudesse, experimentaria de tudo um pouco, só não gosto de falar de coisas ruins, mas não me negaria em fazer.

TF - Qual sua visão a respeito da nova administração que Salvador vem recebendo?

LG - Gosto da nova administração e do trabalho que está sendo feito, mas ainda acho que está muito devagar. A cidade pede socorro e urgência.

TF - Você tem alguma preferência política?

LG - Houve uma época em que acompanhava e me envolvia na política. Perdi o interesse quando percebi que o que existe hoje no Brasil não pode mais ser chamado de política, quando o interesse maior gira em torno de dinheiro e não mais de uma ideologia.

O marido, Felipe Guimarães, a pequena Lunna e Luana após o parto
TF - Vamos falar, da benção que foi dada a você nos últimos meses, o nascimento de Lunna. Como está sendo essa sensação de ser mãe?

LG - É maravilhoso e assustador ao mesmo tempo. Uma responsabilidade enorme saber que você é responsável pela vida daquele pequeno ser. O futuro dela está em minhas mãos e pretendo fazer o que for preciso para lhe proporcionar o melhor, da melhor forma. Agora tudo mudou, todos os meus planos estão sendo remontados e voltado apenas para a felicidade e sucesso dela.

TF - Qual a maior dificuldade que você está tendo, por ter sido mãe tão nova?

LG - Todas, rss. É muito difícil, não imaginava que seria tanto. O fato de não ser formada e nem totalmente independente financeiramente torna tudo ainda mais difícil. Fico pensando se conseguirei concluir a faculdade, quando as vezes não encontro nem tempo para comer. Sei que esse comecinho é o mais cansativo e trabalhoso, só que mais do que nunca preciso de muita força para me formar e poder dar uma vida digna à ela, sem precisar depender de ninguém. Tenho sorte que meu marido, mesmo sendo jovem como eu, é muito companheiro e uma pessoa maravilhosa. Mesmo com toda essa dificuldade, eu me sinto a pessoa mais realizada e feliz por ter aproveitado tudo o que pude e não ter a sensação de que poderia ter feito algo e não fiz.

TF - Como você se vê daqui há 10 anos?

LG - Me vejo realizada, com minha família, trabalhando com o que amo e não me vejo morando em Salvador.


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