TF - Nome,
data e ano de nascimento, cidade natal.
LG - Luana Gazineo. 23 anos (07/12/ 1989). Salvador - BA
TF - O que
não pode faltar no seu dia-a-dia?
LG - Novidade. Quando não tem novidade, eu a invento. Amo
fazer planos e odeio rotina.
TF - Por
qual motivo escolheu jornalismo?
LG - Fiz teatro muito tempo e sempre achei que meu
destino era ser atriz. Gostava de viver um mundo imaginário, mas
cresci e resolvi tornar a imaginação real.
Na adolescência tive uma
grande fã jornalista chamada Liliane Prata. Admirava o trabalho dela
e tudo o que ela fazia. Eu queria ser igual: ter um blog, escrever livros, ser
colunista, inventar histórias, viajar e o mais importante, sair da
rotina. Achei que tudo isso seria possível no Jornalismo.
TF - Sua
perspectiva quanto ao curso, experiências adquirida, antes de entrar na
faculdade tem sido correspondida?
Luana e alguns lugares que morou: Paris, Europa e Estados Unidos |
LG - Eu terminei a escola muito cedo e com apenas 16 anos
fiz vestibular para Jornalismo, entrando na faculdade com 17. Eu gostava do
curso, mas no fundo sentia uma vontade grande de conhecer o mundo, outros
lugares, outras culturas, outras pessoas. Então tranquei a faculdade e fui
fazer intercâmbio nos EUA. Em apenas 10 meses morei em mais de
5 Estados diferentes. Depois morei mais 10 meses em Paris e
viajei pela Europa. Voltei para o Brasil com uma grande bagagem nas
costas, uma visão maior do mundo e mais madura, percebendo que
Jornalismo é realmente o que amo e o que quero fazer para o resto da vida.
TF -
Dentro do jornalismo, o que você se vê fazendo?
LG - Eu sempre achei que uma Luana só é muito pouco para
realizar todos os meus desejos. Gosto de TV, de escrever, de inspirar as
pessoas, de conscientizar sobre meio ambiente e vida em sociedade.Ainda
não me descobri em um só campo específico. Se pudesse, experimentaria
de tudo um pouco, só não gosto de falar de coisas ruins, mas não me
negaria em fazer.
TF - Qual
sua visão a respeito da nova administração que Salvador vem recebendo?
LG - Gosto da nova administração e do trabalho que
está sendo feito, mas ainda acho que está muito devagar. A cidade pede
socorro e urgência.
TF - Você
tem alguma preferência política?
LG - Houve uma época em que acompanhava e me
envolvia na política. Perdi o interesse quando percebi que o que existe
hoje no Brasil não pode mais ser chamado de política, quando o
interesse maior gira em torno de dinheiro e não mais de
uma ideologia.
O marido, Felipe Guimarães, a pequena Lunna e Luana após o parto |
TF - Vamos
falar, da benção que foi dada a você nos últimos meses, o nascimento de Lunna.
Como está sendo essa sensação de ser mãe?
LG - É maravilhoso e assustador ao mesmo tempo. Uma
responsabilidade enorme saber que você é responsável pela vida daquele pequeno
ser. O futuro dela está em minhas mãos e pretendo fazer o
que for preciso para lhe proporcionar o melhor, da melhor forma. Agora
tudo mudou, todos os meus planos estão sendo remontados e voltado apenas
para a felicidade e sucesso dela.
TF - Qual
a maior dificuldade que você está tendo, por ter sido mãe tão nova?
LG - Todas, rss. É muito difícil, não imaginava que seria
tanto. O fato de não ser formada e nem totalmente independente financeiramente
torna tudo ainda mais difícil. Fico pensando se conseguirei concluir a
faculdade, quando as vezes não encontro nem tempo para comer. Sei que esse
comecinho é o mais cansativo e trabalhoso, só que mais do que nunca preciso de muita
força para me formar e poder dar uma vida digna à ela, sem precisar depender de
ninguém. Tenho sorte que meu marido, mesmo sendo jovem como eu, é muito
companheiro e uma pessoa maravilhosa. Mesmo com toda essa dificuldade, eu
me sinto a pessoa mais realizada e feliz por ter aproveitado tudo o que pude e
não ter a sensação de que poderia ter feito algo e não fiz.
TF - Como
você se vê daqui há 10 anos?
LG - Me vejo realizada, com minha família,
trabalhando com o que amo e não me vejo morando em Salvador.
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