domingo, 19 de maio de 2013

"O melhor da vida é a Simplicidade!"

Nascido em Belo Horizonte e há quatro anos morando em Salvador, Antônio Athanazzio fala sobre suas duas cidades e o jornalismo.
 por Lucas Coutinho
 

LC - Quem é Antônio Athanazzio?

AA - Eu sou uma pessoa simples, que aprendeu a se encontrar no mundo. Sou uma pessoa reservada, que é fruto de suas escolhas.

LC - Sua cidade de origem é Belo Horizonte, porque vir para cá?

AA - Eu adoro BH, tenho um amor incondicional por aquela cidade, e há quatro anos por uma paixão por essa cidade. Eu trabalhava numa empresa de varejo chamada Líder, e quando o Salvador Shopping foi inaugurado eu vim gerenciar a loja aqui.

LC - Quem lhe representa?

AA - A Arte! A intervenção artistica, gosto muito.

LC - No meio politico partidário, alguém?

AA - Eu sempre acho que não sei política e falar sobre isso. Marina Silva era uma pessoa que podia me representar, mas agora, por exemplo, ela defendeu o Marco Feliciano. Eu não tenho uma representação, e nem gosto de entrar nesse assunto.

LC - E Salvador, o que você acha da cidade?

São duas coisas. Primeiro a energia, a inspiração que é diferente de qualquer lugar. Tem o mar, a história e a influência africana. A cidade está situada no nordeste, e o nordestino é um povo mais simples, e o melhor da vida é a simplicidade e esse contato humano propiciado por esse local. E não é uma visão romantica, eu gosto daqui mesmo com os problemas estruturais, como saúde, transporte e educação.

LC - Como você aproveita a cidade?

AA - Eu tenho um hábito muito caseiro. Gosto de ler, escrever e tomar café. A partir dessa simplicidade que eu busco, você não vai me ver reclamando do trânsito ou de um ônibus cheio, porque eu penso no que vai além disso.

Se eu abrir minha mochila, você vai ver uns 15 bloquinhos, porque eu curto a cidade aproveitando que ela oferece e colocando ideias no papel. Gosto muito de aproveitar os shows que a cidade oferece, gosto de MPB, Bossa Nova, Jazz e Samba. E olhando para esse aspecto, acho um erro comparar Salvador com o Rio, São Paulo ou Belo Horizonte. Cada lugar tem sua peculiaridade, elas são cidades economicamente diferentes e seu crescimento é gradual a depender disso.

LC - E o que lhe atraiu para o jornalismo?

AA - O meu habito de escrever. Na vida inteira trabalhei no varejo, que é onde todo mundo gosta de estar por conta do dinheiro. E eu estive lá para me estabilizar e agora poder me dedicar a isso.

LC - E lado social do jornalismo, também lhe atrai?

AA - Sim, mas eu tenho observado que a gente fica muito preso numa linha editorial. O jornalismo precisa voltar a sua origem, ser mais investigativo e estar ao lado da população prestando serviço.

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