por Lucas Coutinho
AA - Eu sou uma pessoa simples, que aprendeu a se encontrar no mundo. Sou uma pessoa reservada, que é fruto de suas escolhas.
LC - Sua cidade de origem é Belo Horizonte, porque vir para cá?
AA - Eu adoro BH, tenho um amor incondicional por aquela cidade, e há quatro anos por uma paixão por essa cidade. Eu trabalhava numa empresa de varejo chamada Líder, e quando o Salvador Shopping foi inaugurado eu vim gerenciar a loja aqui.
LC - Quem lhe representa?
AA - A Arte! A intervenção artistica, gosto muito.
LC - No meio politico partidário, alguém?
AA - Eu sempre acho que não sei política e falar sobre isso. Marina Silva era uma pessoa que podia me representar, mas agora, por exemplo, ela defendeu o Marco Feliciano. Eu não tenho uma representação, e nem gosto de entrar nesse assunto.
LC - E Salvador, o que você acha da cidade?
São duas coisas. Primeiro a energia, a inspiração que é diferente de qualquer lugar. Tem o mar, a história e a influência africana. A cidade está situada no nordeste, e o nordestino é um povo mais simples, e o melhor da vida é a simplicidade e esse contato humano propiciado por esse local. E não é uma visão romantica, eu gosto daqui mesmo com os problemas estruturais, como saúde, transporte e educação.
LC - Como você aproveita a cidade?

Se eu abrir minha mochila, você vai ver uns 15 bloquinhos, porque eu curto a cidade aproveitando que ela oferece e colocando ideias no papel. Gosto muito de aproveitar os shows que a cidade oferece, gosto de MPB, Bossa Nova, Jazz e Samba. E olhando para esse aspecto, acho um erro comparar Salvador com o Rio, São Paulo ou Belo Horizonte. Cada lugar tem sua peculiaridade, elas são cidades economicamente diferentes e seu crescimento é gradual a depender disso.
LC - E o que lhe atraiu para o jornalismo?
AA - O meu habito de escrever. Na vida inteira trabalhei no varejo, que é onde todo mundo gosta de estar por conta do dinheiro. E eu estive lá para me estabilizar e agora poder me dedicar a isso.
LC - E lado social do jornalismo, também lhe atrai?
AA - Sim, mas eu tenho observado que a gente fica muito preso numa linha editorial. O jornalismo precisa voltar a sua origem, ser mais investigativo e estar ao lado da população prestando serviço.
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