Por Marília Princy
Calado, às vezes tímido e com um estilo bem definido. Quem olha o estudante de jornalismo Rafael Ribeiro de longe já percebe que ele tem uma personalidade forte e bem marcante. O jovem de 24 anos não sabe ao certo como se definir, mas sabe muito bem quais as três coisas que mais gosta de fazer: Jogar Futebol Americano, fotografar, e dormir. Essa ultima lhe rendeu o apelido pelo qual todos lhe conhecem, Coala.
Calado, às vezes tímido e com um estilo bem definido. Quem olha o estudante de jornalismo Rafael Ribeiro de longe já percebe que ele tem uma personalidade forte e bem marcante. O jovem de 24 anos não sabe ao certo como se definir, mas sabe muito bem quais as três coisas que mais gosta de fazer: Jogar Futebol Americano, fotografar, e dormir. Essa ultima lhe rendeu o apelido pelo qual todos lhe conhecem, Coala.
Sua
família veio toda do interior, mas ele nasceu em Salvador e considera que a
cidade hoje está um caos “Não consigo descrever algo que faça a cidade virar
uma maravilha de uma hora pra outra, mas vejo que está tudo desorganizado”. Essas palavras são de quem pretende um dia
morar no Rio de Janeiro “Sei que lá vou ter mais oportunidades para trabalhar e
estudar. Também é outra realidade, diferente daqui, na verdade é melhor”
Ao falar
de Ideologia, Rafael diz que já teve envolvimento com dois movimentos punks, o primeiro
é o Anarcopunk onde
bandas, grupos e indivíduos promovem
políticas anarquistas.
“Me
envolvi um pouco no movimento, mas depois fui percebendo que não era o que eu
imaginei, era uma utopia. Então me decepcionei” . Também já participou do Straight edge (do inglês “caminho reto”) que é um modo de vida “punk” que surgiu nos anos 80 e defende
a total abstinência em relação a qualquer tipo de droga. “Comecei a achar muito radical sabe? as pessoas
levam muito á serio. Eu continuo sendo contra as drogas ilicitas, mas consumo
álcool”
Rafael
morou em São Paulo por um ano. Essa fase foi um divisor de águas na sua vida,
pois foi quando teve o primeiro contato com seu esporte predileto. “Essa viagem
foi importante pra mim porque lá conheci um time de Futebol Americano, mas não
me envolvi. Ai quando voltei comecei a andar de Long Borg, mas sofri uma queda
grave e tive que parar.” O acidente
deixou marcas que ele jamais vai esquecer, mas também o impulsionou a procurar
o futebol. “Eu fiquei traumatizado e não
quis mais andar, passei por uma operação de 5 horas, aconteceu em Agosto e em
Fevereiro eu já tava no time de Futebol, pois tinha um amigo que praticava. Foi
rápido.”
Hoje “Coala”
se considera um apaixonado pelo Futebol Americano e pelo time que compõe, o Salvador
All Saints “A grande diferença na minha
vida hoje é que meu comprometimento com o futebol é maior que tudo, antes (o
Long Borg) era só um esporte, um hobby. Já o futebol é uma paixão.” E
assim, o menino que parece tímido, revela por
trás dessa cortina de timidez muito
talento e determinação. No fim da
entrevista pergunto qual é a sua maior característica, Rafael sorri -talvez o
sorriso mais sincero de toda a conversa- e responde: “Sou muito chato. Sou
exigente demais e muito dedicado as coisas que gosto, e isso é o que me torna
chato. Mas ao mesmo tempo sou um cara legal.”
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