O crescimento do número de carros em Salvador e a falta de estrutura
para comportar a quantidade de veículos preocupa e traz diariamente
insatisfação para os moradores da capital baiana. As reclamações vem não só de
motoristas, mas também de pedestres, que se queixam da falta de educação e bom
senso dos condutores. O egoísmo predomina nas vias da cidade, e além do
estresse põe em risco a vida de todos.
A Transalvador (responsável pela administração e fiscalização do trânsito na capital) vem trabalhando sistematicamente para promover a Educação no Trânsito. Entre as ações promovidas pelo órgão estão:
A Transalvador (responsável pela administração e fiscalização do trânsito na capital) vem trabalhando sistematicamente para promover a Educação no Trânsito. Entre as ações promovidas pelo órgão estão:
- Operação Volta às Aulas: Equipes da Transalvador aproveitam o início do ano letivo para orientar pais e alunos para direção segura nas áreas escolares, considerados pólos geradores de tráfego.
- Campanha para o controle de alcoolemia/ Blitze Lei Seca – Uma parceria entre as gerências de Educação e de Fiscalização da Transalvador, para a realização de ações educativas e punitivas contra a associação de bebida e direção acontece sistematicamente desde o início do ano, com Operação Especial no Carnaval.
- Ciclos de palestras – A Transalvador vai às unidades de ensino dar orientação sobre comportamento no Trânsito, atendendo desde o Ensino Fundamental até o Ensino Superior. Este ano, já atendemos a mais de 30 unidades educacionais entre elas a Faculdade Visconde de Cairu. Em junho, estaremos na Unijorge.
- Cidade Portinho - Em ação compartilhada com a iniciativa privada, o órgão realiza o evento Cidade Portinho, no qual 480 crianças trafegam de bicicleta por uma cidade cenográfica com todos os elementos reais de sinalização de trânsito.
- Formação de condutores – nesta ação são promovidas orientações para condutores profissionais de motocicletas, motociclistas e agentes de trânsito, em curso de pilotagem avançada, oferecido pela Honda.
- Formação de servidores – realiza atualmente pós-graduação em gestão de trânsito e transporte, para preparar profissionais que possam contribuir com projetos de mobilidade, acessibilidade, segurança e fluidez que já ocorrem, além dos projetos futuros que vão impactar diretamente na qualidade de vida da população no trânsito.
- Vida no Trânsito - a Prefeitura Municipal de Salvador aderiu ao
projeto Vida no Trânsito, do Governo Federal, um pacto de segurança viária que
segue os indicadores sugeridos pelo Ministério das Cidades pela Organização
Mundial de Saúde e pela Organização das Nações Unidas. A Transalvador vai
trabalhar articuladamente com as secretarias de Educação Municipal e Estadual
para que possam ser promovidas políticas públicas de redução de acidente de
trânsito, visando a mudança de comportamento no trânsito.
Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte do
Salvador (Transalvador), entre janeiro e março de
2013, foram geradas 6.873 multas. Ainda existem 22.273 infrações notificadas
que estão tramitando, podendo virar multas também. Os dois valores somados resultam
em 29.146 infrações ocorridas no período. No ano passado, a Transalvador
registrou 381.861 infrações, das quais 341.469 viram multas de fato. No ranking de infrações
do órgão em primeiro lugar está o excesso de velocidade, em
segundo estacionamento irregular, em terceiro o avanço de sinal vermelho, em
quarto o uso de celular, em quinto e último lugar a falta de uso do cinto de
segurança.
Dos
motoristas mais experientes aos mais jovens, todos concordam que falta educação
no trânsito, o que gera estresse para todos.
Ivana
Lúcia, 50 anos, explica sob seu ponto de vista o que torna o trânsito mais
complicado: “Bom algumas razões, entre elas a falta de planejamento urbano da
cidade, pensando de uma forma ampla e a falta de respeito dos usuários nas vias
da cidade. Falta educação, bom senso e falta de planejamento pessoal mesmo. Para
mim, morar longe do local de trabalho também dificulta o trânsito”.
Sobre
as medidas que podem ser tomadas, Ivana sugere: “Eu acho que pode ser feita uma
campanha educativa para a população, para os motoristas, intensificar algum
tipo de ação específica para os novos motoristas aliada à fiscalização.
Campanha só não vai resolver”
Quando
perguntada sobre as campanhas e ações da transalvador, ela afirma: “Olha,
infelizmente não conheço nenhuma. Estou querendo conhecer inclusive. Se existem, estão muito tímidas e não estão surtindo efeito para a população. Precisam
fazer um trabalho mais produtivo de marketing da campanha porque eu, por
exemplo, nunca ouvi falar.”
“Eu acho caótico, super
estressante e desestimulante para quem mora na cidade.”
A
estudante de medicina Juliana Casqueiro, 20 anos, com sinceridade, completa:
“Bem, acho o trânsito
de Salvador um caos. Pessoas mal educadas, agressivas e inábeis definem a
loucura do tráfego soteropolitano.”
“O problema dos engarrafamentos talvez seja o que mais me
prejudica e o que mais complica o trânsito, já que
Acho que não há muito o que se fazer em relação ao trânsito: talvez o melhor seja sair com o máximo de antecedência possível e tentar adequar os compromissos para horários de menor fluxo.”
Valeu, 10.
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