Em 21 de agosto de
2011, o então Papa Bento XVI, anunciou que a 28° Jornada Mundial da Juventude
(JMJ), evento que tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!
(cf. Mt 28,19)”, aconteceria na cidade
do Rio de Janeiro. A partir disso, milhares de jovens de todo o mundo vem se
preparando para participar desse encontro que pela primeira vez, desde que foi
criado em 1986, acontece no Brasil. E para quem pensa que Salvador não mandará representantes
para a Jornada, se enganou. Baianos como Anderson Freitas, José Venâncio Bomfim
e Ana Clara Andrade estarão entre os dias 23 e 28 de julho na cidade do Rio de
Janeiro reunidos com milhares de jovens compatilhando a sua fé.
Integrantes de um grupo
de jovens católicos que atua na cidade de Salvador há 35 anos, o chamado
Movimento Escalada, Anderson, José e Ana Clara estão ansiosos para que julho chegue
logo. “As minhas expectativas sobre a JMJ são
muito boas. Espero que seja um evento de muita espiritualidade e onde os jovens
católicos possam mostrar que a igreja tem uma face que poucos conhecem. Uma
face animada, jovem, sem deixar de ser comprometida com os princípios católicos”,
declara Anderson.
Preparação

“Tenho vivido uma vida sacramental, recebendo a Eucaristia, no mínimo semanalmente, recebendo o Sacramento da Reconciliação, além de estudar sobre a nossa religião e orando”, conta Anderson sobre sua preparação.
Um
complemento para o preparo é explicado por Ana Clara, que declara que além de
frequentar ainda mais os Encontros do Escalda, tem se dedicado ao estudo do YOUCAT
(Catecismo Jovem da Igreja Católica) e da própria bíblia.
Bento
XVI e Papa Francisco
Novas expectativas
sobre o JMJ também foram criadas depois que o Papa Bento XVI abidicou. “Logo que eu soube da renúncia do papa emérito Bento
XVI fiquei surpreso, pois, obviamente, é algo inesperado”, disse Anderson. Ainda
de acordo com o jovem, não cabe a niguém questionar sobre a decisão de Bento
XVI, mas sim acolhê-la pois foi uma decisão muito bem pensada. O jovem ainda
destaca a importância dos anos de papado do alemão: “Bento XVI teve um papel
muito importante para a Igreja, pois esta precisava trazer a importância dos
católicos se voltarem um pouco para sua fé, não ficar apenas na ação social,
pois isto, sem espiritualidade, é apenas uma ONG, não algo cristão. E, ao meu
ver, o Papa Bento XVI deu-nos isto”, conclui.

Na
bagagem
Já pensando no momento
pós Jornada Mundial da Juventude, Ana Clara, Anderson e José dizem o que esperam trazer na bagagem de volta para a
casa.
Ana Clara: “Espero voltar transformada pelo Espirito Santo e
compartilhar com amigos e familiares toda a minha vivência nesse período”.
Anderson:
“ Espero voltar com uma fé mais
madura e fortificado, ao ver a dimensão jovem que a igreja tem, que com certeza
é muito maior do que se passa pelas mídias”.
José: “Pretendo
voltar com a mensagem ‘Ir e fazer discípulos entre todas as nações’, o tema
dessa JMJ, e executá-la onde for possível para mim”.
Por
Liliane Sena
Fotos:
Reprodução / Arquivo Pessoal
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